LUCAS MAYOR – http://mayorlucas.wordpress.com
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Terry : Lloyd. Eu tô indo embora.
lloyd : O quê?
Terry : Eu tô indo embora.
lloyd : Pra onde?
Terry : Embora embora. Vou dar um tempo. Me mudar.
lloyd : Dar um tempo?
Terry : Mas eu queria dizer que foi muito importante passar esse tempo com você. Eu aprendi muita coisa boa com você. E também não é como se eu fosse desaparecer ou coisa assim. Eu vou estar por aí. Vamos manter contato.
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23 de julho às 17:40
Gostei muito! tinha visto o 1º ensaio aberto na FAAP, lembra?
Mas o Eva Herz dá uma proximidade e uma espécie de aconchego todo especiais para o espetáculo.
Enfim, eles são dois monstros, é entusiasmante demais testemunhá-los.
Aliás, digo com alta dose de certeza que o que mais me move na peça, o que me emociona realmente não é tanto a engrenagem muito bem urdida do texto e a dramaturgia em si (personagens e conflitos), mas a satisfação estética e humana de testemunhar do que Emílio e Fernando são capazes como atores, a maneira como eles controlam e embarcam no jogo.
enfim, obrigadíssimo!
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Deolinda Vilhena
Peço perdão aos puristas e especialistas de plantão, mas sou adepta da frase do Roberto Freire, “sem tesão não há solução” e, atualmente, sobra masturbação intelectual e falta tesão no teatro brasileiro.
Por isso, aqueles que acreditam que “o melhor teatro é feito de texto+ator, tratando da condição humana” – citando Bárbara Heliodora, corram para ver In on It…
A tchurma que mora em Sampa tem essa belíssima opção para o feriado do 9 de julho, comemorar o aniversário da revolução constitucionalista de 32 no Teatro Eva Herz – uma jóia encravada na Livraria Cultura do Conjunto Nacional – com Emílio de Mello e Fernando Eiras magistralmente conduzidos por Enrique Diaz na peça de Daniel MacIvor…e a sessão hoje é mais cedo, às 18h.
De acordo com o release In On It “é uma peça teatral para dois atores. Uma narrativa em espiral sobre um sujeito que morre, dois amantes cujo amor está terminando e dois homens que relatam o que acontece”. Para o diretor Enrique Diaz “o enredo é a base, mas não necessariamente tem de ser entendido de forma exata pelo público. O autor afirma isso no texto de apresentação. O público é convidado a compor a história que quiser ou puder”. De verdade, de verdade mesmo, In On It é isso e muito mais. É uma pérola (não cultivada, por favor), uma joia rara. Um prazer inenarrável, quando nos últimos tempos ir ao teatro é, quase sempre, um martírio.
A direção do Enrique Diaz é um aparente paradoxo, burilada sem firulas, ela deu aos atores Emilio de Mello e Fernando Eiras um palco, duas cadeiras, um casaco, a luz – do Maneco, quand même – e a segurança necessária para que eles se jogassem do trapézio sem rede embaixo. Precisa de mais?
O resultado é uma hora deliciosa de um jogo cênico que recusa todo e qualquer malabarismo teatral, mas aposta todas as suas fichas no trabalho de dois GRANDES atores. Grande parte dos bons jogos que vi na vida não teve vencedor, foram jogos decididos nos pênaltis.
No caso de In On It acontece o mesmo, não há vencedor em cena, o verdadeiro vencedor é o público, presenteado pelo teatro no seu mais puro e delicado estado. Emílio e Fernando sabem que “tudo vem do outro”, como diria minha maga e musa eterna Ariane Mnouchkine, e eles tem a generosidade necessária aos grandes atores para ouvir e compreender esse outro.
Os que me conhecem sabem que sou a rainha das superproduções, adoro grandes cenários, 30 atores em cena, figurinos deslumbrantes, sempre fui muito mais Mnouchkine que Peter Brook em fim de carreira, e não por acaso minha mais recente paixão teatral é Omar Porras – que acabou de estrear um musical, Bolívar fragmentos de um sonho. Mas a simplicidade por vezes devolve ao teatro a humanidade que só é possível graças a essa mágica do espetáculo ao vivo, desse encontro de carne e osso (cérebro e coração também) entre atores e público.
Não importa se é invenção ou é verdade, é o que você quiser, parafraseando uma frase do texto de Daniel MacIvor. O que eu quero é dizer para vocês que In On It é uma deliciosa invenção verdadeira, cuja temporada foi prorrogada – e o será outras tantas se os deuses do teatro assim quiserem – e que vocês não devem perder…eu vou voltar, quanto mais não seja porque um sopro de vida nunca é demais.
PS – Não posso deixar de registrar a alegria de reencontrar esses dois grandes atores que são Emílio de Mello e Fernando Eiras. Acompanhei a carreira do Emílio no Rio de Janeiro, tive a oportunidade de vê-lo em cena em A Estrela do Lar, Viagem a Forli – com Cibele Forjaz fazendo a luz no teatro do Copacabana Palace – e Pérola. Espetáculos do meu querido e saudoso, Mauro Rasi. Depois disso o perdi de vista. Já Fernando é um amigo querido, desses que a vida leva do dia a dia da gente, mas nunca do coração. Quem nos aproximou foi Luiz Mendonça, em 1981 quando da montagem de Barreado, de Ana Elisa Gregori, no Teatro dos Quatro – nos bons tempos de Sérgio Britto, Mimina Roveda e Paulo Mamede – dividindo o palco com Elizabeth Savalla, Germano Filho, Miriam Pires, Luiz Carlos Niño, Marco Miranda, Marília Barbosa, Miriam Ficher e muitos outros. Eu acompanhava tudo, todos os dias, da cabine de som e luz mais quente que já existiu num teatro desse país, comandada por Xodó, Aurélio de Simoni – emendando fios e acendendo lampadinhas e Luiz Paulo Neném, tendo ainda os aprendizes de feiticeiro, Maneco Quinderé e Andrea Zeni, dando os primeiros passos na vida. Um luxo…Valeu les gars…
SERVIÇO IN ON IT
Temporada prorrogada até dia 5 de setembro
Sextas e Sábados, às 21h – Domingos, às 18h
Não haverá sessão nos dia 23, 24 e 25 de julho
Ingresso: Sextas-feiras: R$ 40,00/ Sábados e Domingos: R$ 50,00
Deolinda Vilhena é jornalista, produtora, Doutora em Estudos teatrais pela Sorbonne, pós-doutoranda em Teatro na ECA/USP com bolsa da FAPESP.
Fale com Deolinda Vilhena: deolindavilhena@terra.com.br ou http://terramagazine.terra.com.br/
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Dia 09 de julho marca o início da Revolução de 1932.
É a data cívica mais importante do estado de São Paulo e é feriado estadual.
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